segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Contos




O livro do silencio

Durante uma visita à biblioteca, uma menina encontrou um livro estranho. Havia um estranho lacre de ouro e na capa havia o titulo: O livro do Silêncio.
Intrigada com aquele livro, ela resolveu levá-lo pra casa
Sentada no chão do quarto, lá estava a garotinha, tentando abrí-lo, mas nada adiantava. Então ela se lembrou do título, fechou os olhos e deixou o silêncio tomar conta do ambiente.
De repente, o livro brilhou bem forte e com um estalo, ele se abriu. Ao ver o brilho e o lacre se abrir, ela se animou, colocou o livro no colo e começou a folheá-lo, mas se desapontou ao ver que estava em branco.
- Em branco?!!? Ah! Não! Foi dificil descobrir como abrir, pra descobrir que está em branco!!! Mas... Se ele abriu com meu silencio... Pode ser que...
Refletiu, fexou os olhos e se concentrou no silêncio novamente. Então o livro novamente brilhou e letras começaram a surgir na página que estava aberta. Uma frase se formou diante dos olhos da jovem:
- Seja bem vinda ao livro do Silêncio - Leu a garota - Mas, como isso aconteceu? Que livro é esse?
Porém, logo que falou, as letras sumiram. A garota entendeu que se quisesse ler o livro, teria que manter o silêncio, e começou novamente.
"Seja bem vinda ao livro do silencio. Um livro onde só a voz da alma é capaz de escrever nestas páginas em branco."
"Mas que livro é este?" - As palavras da mente da garota foram surgindo na página do livro, assustando-a.
"O Livro do som da alma, jovem garotinha, apenas quando seu espírito estiver em paz, este livro poderá ser usado"
"Como minhas palavras surgem aqui?"
"Este é o sinal de que sua concentração está à altura de fazer você conectar sua mente com este livro"
"Por que silêncio?"
"Diga o nome dele e você irá quebrá-lo..."
"Mas, por quê? Eu adoro as palavras, amo conversar! Ficar em silêncio é tão chato!" - Pensou a menina frustrada.
"Porque o silêncio diz coisas que palavras não são capazes de falar. O Silêncio transmite muito mais que possamos sentir. E este livro é uma prova disto."

autor desconhecido

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